Recém-empossado diretor-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), Marcelo Lemos negou os boatos de que a sua antecessora, Luciana Mandelli, foi demitida do cargo após atritos com o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro.

Nos bastidores, circulou a informação de que a ex-chefe do Ipac e a ex-titular da Fundação Cultural do Estado (Funceb), Piti Canella, que foi exonerada um dia depois, seriam "ameaças" à permanência do jornalista gaúcho na Secult.

"Não houve treta. [...] Passa por adequações. Passa por organizar a secretaria. Eu saí da chefia de gabinete porque precisou desse ajuste. Foi um ajuste na gestão que o secretário viu a necessidade de fazer, conversou com a sua equipe, conversou com algumas pessoas, porque ele não toma decisões sozinho também, e resolveu fazer essas modificações", justificou Lemos, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador, ao admitir ser "ponta firme" de Bruno e destacar que Mandelli "fez um trabalho nos museus muito interessante" e "praticamente dobrou o orçamento" para o segmento.

Filiado ao PT desde 2009 e militante dos movimentos sociais, o novo diretor do Ipac também avaliou que a escolha da petista Fabya Reis como vice de Geraldo Júnior (MDB) na disputa pela Prefeitura de Salvador sacramentou a unidade do partido. "O PT já estava unido antes da chegada de Fabya, mas a entrada dela na chapa consolida a nossa entrada na campanha de Geraldo. Fabya Reis tem uma história, tem um caminho muito bonito dentro do partido, no movimento social e na universidade. Então, é um nome que chega com um peso e não para ser uma figura decorativa", assegurou.

Na conversa, Marcelo Lemos ainda garantiu a entrega da revitalização do Museu de Arte da Bahia (MAB) para o próximo mês e detalhou o projeto do Parque Imobiliário na região do Centro Histórico.

Confira a entrevista na íntegra:

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