A vereadora de Salvador Marcelle Moraes (União Brasil) repudiou a possível entrada do candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, em seu partido após a eleição municipal deste ano.

A hipótese foi ventilada nesta segunda-feira (16) pela coluna Painel, da Folha, horas após o postulante provocar o concorrente tucano Luiz Datena e ser agredido com uma "cadeirada". De acordo com a publicação, o coach "poderia ser a principal aposta nacional" da legenda.

"Sobre a possível vinda de Marçal para o União Brasil, eu particularmente vejo como péssima. Eu acho que ele é uma pessoa que não me representa. É extremamente prepotente, machista. É um cara que gosta muito mais de palco do que falar de política pública. Fala coisas absurdas, né? Ofende as pessoas. Ele o tempo inteiro fica insultando somente para aparecer, a qualquer custo e não com feitos", criticou a legisladora, em entrevista ao Blog do Vila.

Apesar de o União apoiar o projeto de reeleição do atual gestor paulistano, Ricardo Nunes (MDB), Marcelle ainda declarou apoio à candidata do PSB no pleito.

"A minha torcida e o meu apoio em São Paulo é para a Tabata Amaral, porque eu acredito que ela tem, de fato, propostas e projetos para acabar com o crime organizado na cidade, para acabar com um local que há muitos anos sofre, que é a Cracolândia. Ela tem projetos para acabar com furto de celulares, que é uma incidência enorme na cidade. Políticas públicas para a educação, que é a base de qualquer cidadão. Ela faz um debate de respeito. Além de respeitar os seus oponentes, ela traz propostas e políticas públicas com embasamento, e não simplesmente fica fazendo teatro em rede social e em debates", opinou.

A reportagem tentou contato com o vice-presidente nacional do União, ACM Neto, com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, com os presidentes estadual, Paulo Azi, e municipal, Luciano Simões Filho, bem como com todos os demais vereadores da sigla na capital baiana, mas nenhum deles respondeu às mensagens ou retornou ao contato.

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