Lídice assume coordenação de Geraldo e três postulantes a vice saem do páreo, confirmam aliados de Jerônimo

Foto: Evilásio Júnior

A presidente estadual do PSB e deputada federal Lídice da Mata está confirmada como coordenadora da campanha do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) à prefeitura da capital baiana. A informação foi confirmada pelo Blog do Vila, do Portal Salvador FM, por aliados do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Logo na chegada, a dirigente socialista terá o desafio de rearticular o grupo, em que parte da esquerda segue desunida por insatisfação à escolha do emedebista como representante do Palácio de Ondina no pleito.

Mais do que isso, entre os cinco verdadeiros postulantes a vice na chapa majoritária, a parlamentar já chega com três baixas. O Blog do Vila apurou ainda que, além do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que anunciou a retirada do nome em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM, a secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis (PT), está fora do páreo. Outrora favorita e com o trabalho elogiado à frente da pasta, a titular da Seades não resistiu à pressão do próprio partido pela falta de densidade eleitoral na capital e por um suposto favorecimento eleitoral ao seu marido, o deputado federal Valmir Assunção. Com a chegada de Lídice, também sai da disputa o vereador Sílvio Humberto, sob o argumento de que não caberia ao PSB ser "presenteado" com a coordenação e o espaço na majoritária. 

Sobraram, entre as opções efetivamente colocadas, os nomes da secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Ângela Guimarães (PCdoB), e do ex-vereador Moisés Rocha (PT). Embora tenha sido o último a surgir, o petista tem se movimentado mais do que os concorrentes e tem como trunfos a sua ligação com o movimento negro e o conhecimento da cidade.

Outras possibilidades citadas recentemente por Geraldo, também ao Fora do Plenário, as petistas Vilma Reis, que é assessora especial da Presidência dos Correios, e Maria Marighella, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), já tinham afirmado ao blog que não trocarão Brasília pela eleição de outubro.

Correligionários do governador ainda buscam outras opções.