Marta nega favoritismo e minimiza estimativa de redução da oposição: 'No PT, vamos lutar para manter as quatro cadeiras'

Foto: Evilásio Júnior

Apontada pelos colegas de Câmara como possível campeã de votos da oposição, a vereadora Marta Rodrigues (PT) advertiu que a estimativa não deve ser levada em consideração, pois ela mesma já foi prejudicada pela tese em eleições anteriores.

Na avaliação da petista, que apoia a candidatura majoritária do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), nem mesmo o prefeito Bruno Reis (União Brasil) está com a reeleição garantida, apesar da vantagem apontada pelas pesquisas de intenção de votos.

"O prefeito não é favorito e eu não acredito no favoritismo de ninguém, assim como os dados que as pessoas têm dito e falado. Isso é ruim, porque as pessoas acabam acreditando. Em 2002 eu não fui reeleita por isso, porque diziam que eu já estava eleita. Muita gente me disse depois: 'eu não votei em você que me disseram que você já estava eleita'. Não tem ninguém eleito. O voto ainda vai para a urna no dia 6 [de outubro], de 8h às 17h", apontou a legisladora, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.

Para ela, o mesmo se aplica sobre a possibilidade de redução da bancada devido ao desempenho do emedebista. Atualmente, há 10 integrantes da minoria na Câmara, quatro deles do PT – Arnando Lessa, Luiz Carlos Suíca, Tiago Ferreira e a própria Marta.

"Nós somos bons de chegada. Acredito que o mandato é um instrumento da luta para mudar e para transformar a vida da população. Dentro do PT eu aprendi, nesse partido que me forjou, que nós precisamos manter a cabeça erguida. [...] No PT, nós vamos lutar para manter as quatro cadeiras que a gente tem. Agora, a ordem, como vai ser? Então, eu acredito que a esquerda vai conseguir eleger uma boa bancada para a gente fazer o debate do PDDU, do Plano de Mobilidade e do Plano de Saneamento Integrado", disse.

Além dos petistas, fazem parte do grupo Silvio Humberto (PSB), Laina Pretas por Salvador (PSOL), Joceval Rodrigues (MDB), Randerson Leal (Podemos), Augusto Vasconcelos e Hélio Ferreira (ambos do PCdoB). Embora oficialmente integrante do bloco, André Fraga (PV) está na base do prefeito. Edvaldo Brito (PSD), que não postula a renovação do mandato, é independente na Casa.
 
Confira a entrevista na íntegra: