Muniz garante que Lula será 'bem-vindo' no 2 de Julho: 'Para mim é agradável ter o presidente aqui'

Foto: Evilásio Júnior

Filiado ao PSDB, partido que oficialmente faz oposição aos governos da Bahia e do Brasil, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, reiterou o seu apoio ao presidente Lula e ao governador Jerônimo Rodrigues.

Em entrevista ao Blog do Vila, do Portal Salvador FM, o tucano afirmou que, apesar da boa relação com os petistas e de integrar a base aliada do prefeito Bruno Reis (União Brasil), não haverá dúvidas sobre de que lado ele estará no cortejo do 2 de Julho, nesta terça-feira.

"Na realidade, estarei na figura de presidente do Poder Legislativo de Salvador, mas pode ter certeza de que Lula é meu presidente. Eu torço para que o meu país dê certo. Ele foi o meu candidato. Votei em Lula, votei em Jerônimo e espero que os dois deem certo, como espero também que, na reeleição, Bruno faça mais do que vem fazendo. Ele tem feito um excelente trabalho, mas espero que ele faça muito mais, porque o povo de Salvador necessita disso", afirmou o vereador.

Apesar da expectativa de maioria na caravana do gestor soteropolitano, em comparação à do seu principal concorrente à reeleição, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), Muniz acredita que o presidente da República não sofrerá hostilidades nas ruas do centro da capital baiana. 

"Pode ter certeza de que Lula será bem-vindo e que para mim é agradável ter o presidente aqui. Espero que, pela vitória que a Bahia deu a ele, ele tenha olhos melhores para a Bahia e faça muito mais do que vem fazendo", disse.

Enquete realizada pelo blog na Câmara apontou que a maioria dos apoiadores de Geraldo acredita que Lula caminhará ao lado do emedebista na festa, enquanto todos os adeptos de Bruno apostam que o presidente não irá declarar voto em nenhum dos prefeituráveis.

Em Brasília, fala-se de um acordo de neutralidade nas capitais em que há mais de um candidato integrante da base no Congresso Nacional. Atualmente, tanto MDB quanto UB contam com três ministérios no governo. O PSOL, de Kléber Rosa, comanda uma pasta.