Presidente do Novo admite que Luciana Buck pode retirar candidatura para apoiar Bruno: 'Estamos sendo paquerados'

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A pré-candidata do Novo à Prefeitura de Salvador, Luciana Buck, deve retirar o nome da disputa nos próximos dias para assumir a disputa por uma vaga no Legislativo. 

O Blog do Villa, do Portal Salvador FM, obteve a informação de que "as conversas estão avançadas" e que faltam apenas detalhes para o anúncio ser formalizado.

No arranjo, a tendência é de que o partido apoie a reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil). Em troca, o atual gestor garantiria a estrutura para a legenda ingressar pela primeira vez na Câmara Municipal da capital baiana.

Em entrevista ao blog, o presidente do Diretório Salvador do Novo, Pierre Valcacio, admitiu a possibilidade, mas garantiu que o martelo ainda não foi batido.

"Estamos em conversa com Bruno, naquele período da paquera. Estamos sendo paquerados, mas não tem nada definido sobre este assunto. O Novo quer o melhor para Salvador. Acreditamos em um Estado mais enxuto, menos impostos, mais empreendedorismo, educação, saúde e segurança pública. Temos que estar alinhados com os que acreditam nesses eixos. O Bruno Reis é um grande gestor, além de um amigo de muitos anos. Se mais à frente tivermos alinhamento, vamos apoiá-lo", anuiu.

Já Luciana revelou haver uma negociação mais desenvolvida entre os diretórios de UB e de sua sigla: "Há uma preocupação de ir para o segundo turno e isso tem acelerado algumas conversas de unirmos os partidos de direita em nome de uma candidatura única. Tem uma paquera avançada, podemos falar assim".

Sobre a chapa proporcional, Valcacio cogitou a ainda prefeiturável e a jornalista Priscila Chammas como postulantes à vereança. "Estamos com um time diferenciado de pré-candidatos a vereador. Se for o melhor para o partido e chegarmos a um alinhamento e acordo com Luciana, provavelmente ela será uma forte pré-candidata. Também estou paquerando a nossa talentosa e brilhante Priscila Chammas", revelou.

No entanto, a missão de transformar o flerte em compromisso, ao menos com Priscila, será mais complicada. Candidata pela última vez em 2020, quando obteve 5.735 votos, ela não conseguiu êxito porque sua sigla não atingiu o coeficiente eleitoral. Ao blog, ela se disse "aposentada" das urnas.

Desde a redemocratização, caso se confirme a saída do Novo e nenhum ingresso de empreitadas alternativas, esta será a eleição com o menor número de candidatos: três. Em 2008, houve cinco concorrentes – João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT), que concorreram no segundo turno com derrota petista, além de ACM Neto (DEM), Antonio Imbassahy (PSDB) e Hilton Coelho (PSOL).