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Bolão do Vice 2: com quase unanimidade, se depender dos aliados, Ana Paula continua
Bolão do Vice 2: com quase unanimidade, se depender dos aliados, Ana Paula continua
Grupo conhece a tese de Leo Prates no posto para Bruno concorrer ao governo e Neto ao Senado em 2026, mas maioria ameaça deixar a base aliada em caso de saída da atual vice
Por Evilásio Júnior
29/01/2024 às 08:11
Atualizado em 29/01/2024 às 08:11
Foto: Vagner Souza / Salvador FM
Se do lado do grupo governista o nome da secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis (PT), ainda não é consensual para compor a vice na chapa de Geraldo Júnior (MDB) à Prefeitura de Salvador, o bloco da atual gestão não deseja e repele qualquer mudança. Ana Paula Matos (PDT) é praticamente unanimidade.
No "Bolão do Vice" feito pelo Portal Salvador FM com 20 lideranças, entre vereadores e integrantes de pastas municipais, o resultado em favor da vice-prefeita foi acachapante. Ao todo, 95% dos entrevistados apostam que o nome dela será anunciado para concorrer à reeleição e o mesmo índice deseja que o fato se confirme.
Os pontos "fora da curva" foram as citações ao deputado federal Leo Prates, como "aposta", e o vereador Cláudio Tinoco (UB) como "desejo". Ambos obtiveram 5%.
Nos bastidores do evento de entrega da Casa das Histórias de Salvador e Arquivo Público, no Comércio, adiado na última sexta-feira (26) devido às chuvas, a tese de troca no posto foi vista como "teoria da conspiração".
A mais comentada é a de que o presidente pedetista na capital viria a ser o escolhido para que, em 2026, ACM Neto pudesse ser candidato ao Senado com a segurança de que o Palácio Thomé de Souza estaria em "mãos amigas". No cenário, Bruno Reis renunciaria para se candidatar ao governo do Estado em 2026, enquanto Prates assumiria a prefeitura.
No entanto, mesmo cientes da lógica da suposta articulação, os próprios aliados de Bruno e Neto demonstraram indignação com a jogada. Entre os adjetivos proferidos, mesmo de membros do União Brasil, houve quem falasse até de "golpe" e ameaçasse deixar a coalização e até o partido se Ana Paula for sacada. Pelo menos metade dos votantes demonstrou revolta com a hipótese.