/

Home

/

Notícias

/

Política

/

Daniel Almeida afirma que vice de Geraldo não é 'algo prioritário', mas avisa que PCdoB quer majoritária em 2026

Daniel Almeida afirma que vice de Geraldo não é 'algo prioritário', mas avisa que PCdoB quer majoritária em 2026

"Na minha opinião, não é a opinião do PCdoB, o PT tem mais razões e legitimidade para lançar o nome da vice. Se nos convidarem para fazer esse debate, a gente não vai se omitir e temos nomes para apresentar, mas não estamos colocando na mesa como algo prioritário nessa batalha", pontuou o deputado federal, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM

Por Evilásio Júnior

21/05/2024 às 06:00

Atualizado em 21/05/2024 às 06:00

Foto: Reprodução / YouTube

Vice-líder do Governo Lula no Congresso Nacional, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) disse acreditar que o PT será o partido escolhido para compor a chapa majoritária encabeçada pelo vice-governador Geraldo Júnior (MDB) na corrida pelo Palácio Thomé de Souza.

Apesar de o nome da secretária estadual de Promoção da Igualdade, Ângela Guimarães, integrante da sigla comunista, seguir no páreo, atualmente o favoritismo recai sobre dois quadros petistas: o ex-vereador Moisés Rocha e a titular de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis

"Nós queríamos apresentar o nome para a prefeitura. O nome da vice é para ser tratado com os demais partidos. Na minha opinião, não é a opinião do PCdoB, o PT tem mais razões e legitimidade para lançar o nome da vice. Se nos convidarem para fazer esse debate, a gente não vai se omitir e temos nomes para apresentar, mas não estamos colocando na mesa como algo prioritário nessa batalha. Queremos contribuir com a campanha, com o programa, com o governo, que eu tenho confiança de que vamos ter em Salvador, mas a questão da vice não está nas nossas prioridades", ratificou o congressista, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM, ao admitir que o PCdoB já teve "boas disputas com o PT" e criticar a "visão hegemonista no sentido de compor" da sigla aliada. 

Embora elogie o emedebista, no entendimento do parlamentar, o conselho político deveria ter escolhido a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), reeleita para a Assembleia Legislativa com 92.559 votos, dos quais 56.119 na capital baiana – a mais votada da cidade.

"Aqui em Salvador, a nossa visão sempre foi de que estaríamos mais ajustados se tivéssemos unificado a base em torno de uma candidatura com perfil de esquerda. Uma pessoa com as características que Olívia apresentou. Olívia foi a única candidata que apresentou crescimento, pois teve mais votos em 2022 do que em 2020, na eleição para prefeito. Foi a mais votada em Salvador. Isso é sinal de que houve acolhimento desse projeto, mas não convencemos a base do governo sobre isso. Nós respeitamos, pois somos um grupo político, essa fase passou e definiu-se por Geraldo, que é um bom candidato e uma pessoa muito identificada com Salvador. Vamos entrar e estamos entrando para valer nessa batalha", prometeu.

Para compensar a falta de apoio petista a Olívia na campanha pela prefeitura em 2020, a retirada do nome da própria parlamentar este ano e a rejeição ao deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) na disputa pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) – o escolhido foi Paulo Rangel, do PT – Daniel Almeida avisa que os comunistas querem alçar voos mais altos na próxima eleição.

"Nós achamos que o PCdoB tem todos os argumentos, todas as razões e nomes para se colocar na disputa de 2026 compondo a chapa majoritária. São quatro vagas [...] e eu espero que o PCdoB tenha esse espaço na disputa de 2026", projetou.

No pleito estadual, não só o governador Jerônimo Rodrigues (PT) terá o direito de disputar a reeleição, mas também o vice-governador Geraldo Júnior, caso não assuma a gestão soteropolitana, e os senadores Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD).

Confira a entrevista na íntegra: