PSB aguarda reuniões internas e com Jerônimo para definir espaços, mas conta com permanência de Ângelo Almeida na SDE

Foto: Evilásio Júnior

Com 24 prefeitos eleitos este ano – uma queda de seis cadeiras em relação a 2020, quando fez 30 gestores –, o PSB ainda aguarda reuniões internas e com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) para definir os espaços do partido no Palácio de Ondina.

Atualmente, no primeiro escalão, a sigla controla a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), com o deputado estadual licenciado Ângelo Almeida, e espera manter o cargo na próxima reforma administrativa.
  
"O secretário Ângelo Almeida vem fazendo um excelente trabalho lá. Eu acho que é o governador que define, mas a tendência é Ângelo continuar na SDE. Claro que isso vai ser discutido ainda na executiva estadual do partido. Nós não tivemos uma reunião, mas a tendência é o partido manter os espaços e tentar até uma ampliação. O governador Jerônimo já marcou reuniões com cada líder partidário para avaliar o pós-eleições e, a partir disso, definir a manutenção ou ampliação de espaços. O PSB nacionalmente se saiu muito bem e foi o partido de centro-esquerda que mais elegeu prefeitos no país, inclusive o mais votado nas capitais, com João Campos no Recife. Aqui, a gente perdeu um pouco o número de prefeitos, mas obviamente esse não pode ser o único critério para você estabelecer a reforma administrativa", afirmou a segunda vice-presidente da sigla na Bahia Fabíola Mansur, suplente que assumiu o mandato na Assembleia Legislativa após a licença do titular, em entrevista ao Blog do Vila.

Sobre a possibilidade de ela mesma ser alçada a um posto do governo, a parlamentar afirmou que não recusaria um convite, mas disse acreditar que ficará na Alba. "Eu acho que vou continuar na Assembleia Legislativa fazendo o papel de deputada, mas estou aí para qualquer missão", resumiu.

Em relação à composição da chapa majoritária que irá disputar a eleição de 2026, Fabíola indicou que a legenda respeitará a decisão que for definida pelo Conselho Político. "Acho que é muito precoce já antecipar para 2026 quem são os nomes da chapa majoritária, mas acho uma conversa natural dos partidos que saíram fortalecidos da chapa quererem estar na majoritária. Eu acho que temos muitos quadros bons para poucas vagas, então vai ser uma boa disputa", analisou. 

Atualmente, os únicos nomes considerados confirmados são os de Jerônimo e do senador Jaques Wagner (PT), como postulantes à reeleição. As vagas de vice, hoje ocupada por Geraldo Júnior (MDB), e do segundo integrante da Câmara Alta do Congresso, atualmente com Angelo Coronel (PSD), são alvos de cobiça e negociações com os partidos que estão nos postos e outros que cresceram ou foram integrados à base, a exemplo de Avante e PP.