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Kiki avalia troca de lado de Geraldo e favoritismos de Ana Paula na vice e Muniz à presidência da CMS

Kiki avalia troca de lado de Geraldo e favoritismos de Ana Paula na vice e Muniz à presidência da CMS

Líder do governo na Câmara Municipal de Salvador foi o entrevistado nesta segunda-feira (15) do programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM

Por Evilásio Júnior

16/04/2024 às 06:00

Atualizado em 16/04/2024 às 06:00

Foto: Reprodução / YouTube

Líder do prefeito Bruno Reis na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Kiki Bispo (União Brasil) avaliou que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) enfrentará resistências com os partidos de esquerda durante a campanha eleitoral deste ano, em função de o prefeiturável do grupo governista ser "identificado com o capitalismo e com a direita".

Ambos foram colegas tanto no Legislativo quanto de partido, pois iniciaram juntos as suas trajetórias políticas no extinto PTN, hoje Podemos, sob a liderança do ex-gestor da cidade, ACM Neto.

Apesar disso, no entendimento do chefe da ala da maioria na CMS, não houve traumas no grupo político após a troca de lado do emedebista.

"Evidentemente, quando você vê um parceiro político dar uma guinada dessa, é claro que isso acaba impactando internamente, mas, com a experiência que a gente tem, isso acaba fazendo parte da política. Geraldinho é maduro, adulto e, portanto, foi a decisão que ele tomou e cabe à gente respeitar", disse Kiki, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.

Em relação à escolha da vice de Bruno, o vereador reconheceu que a atual detentora do posto, Ana Paula Matos, segue como a mais cotada a permanecer na função.

"Ana Paula é mulher e uma gestora competente. As funções que foram delegadas, ela sempre exerceu com muita capacidade, seja na Sempre, na área social, e agora na Saúde, que não é uma pasta fácil de se gerir. E ela está em uma agremiação que é extremamente importante para o nosso arco de alianças, que é o PDT. Então, eu diria que ela tem a preferência e o carinho do nosso grupo político. Agora, é claro que ela precisa ser confirmada nas convenções, mas o favoritismo dela, com certeza, é inegável", admitiu.

Já sobre a sucessão na presidência da Câmara em 2025, Bispo não escondeu o seu desejo de comandar o Legislativo soteropolitano, mas assumiu a propensão para Carlos Muniz (PSDB) se manter como chefe da Casa. Kiki recebeu votos de seus pares para ser o próximo presidente da CMS, em enquete realizada pelo Blog do Vila.

"Eu não votei em mim, que fique bem claro. Eu agradeço a quem votou em mim, mas é apenas uma enquete. Do ponto de vista da sucessão presidencial, eu preciso primeiramente me reeleger para depois pensar na sucessão. Evidentemente que quem está sentado à mesa tem uma preferência. O presidente Carlos Muniz tem um jogo de cintura muito interessante, do ponto de vista político, e é claro e natural que ele seja o favorito. Agora, é uma construção. Todo vereador hoje está pensando em sua reeleição para, a partir daí, pensar na sucessão da Câmara Municipal", ponderou.

O líder do governo disse acreditar ainda que a sua bancada crescerá dos atuais 32 integrantes para 35 na próxima legislatura.