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Dirigente do UB aposta em Neto como 'nome mais forte' da oposição em 2026 e vê legibilidade de Bolsonaro como 'especulação'

Dirigente do UB aposta em Neto como 'nome mais forte' da oposição em 2026 e vê legibilidade de Bolsonaro como 'especulação'

Luciano Simões Filho acredita que, assim como há quatro anos, o vice-presidente do União poderá adotar como estratégica eleitoral não nacionalizar a campanha

Por Evilásio Júnior

13/11/2024 às 06:00

Atualizado em 18/11/2024 às 13:06

Foto: Evilásio Júnior

Presidente do União Brasil em Salvador, o deputado estadual Luciano Simões Filho conta com a candidatura do vice-presidente nacional do partido, ACM Neto, para governador da Bahia em 2026.

Na avaliação do dirigente, uma possível legibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) inicialmente não altera o cenário.

"O União Brasil conta com Neto em uma candidatura natural. Vamos lembrar que, em 2022, ACM Neto teve 47% dos votos da Bahia e é o nosso nome mais forte. Ele é o político do lado da oposição que está mais preparado para ser o grande governador da Bahia. Essa situação do PL em nível nacional é uma discussão realmente burocrática e jurídica. A realidade hoje é inegável, ele está inelegível. Se essa realidade mudar, a gente pode passar a tratar desse assunto, mas seria especulação. Hoje ele está inelegível e está fora da eleição, apesar de eu entender que Bolsonaro é um player importante", pontuou o parlamentar, em entrevista ao Blog do Vila.

De acordo com Luciano, assim como há quatro anos, Neto poderá adotar como estratégica eleitoral não nacionalizar a campanha.

"Eu acho que a postura de Neto em 2022 foi acertada. Haja visto que ele teve mais votos com Lula do que com Bolsonaro, principalmente no segundo turno. A rejeição de Bolsonaro na Bahia estava realmente muito grande. Não tinha como a gente apadrinhar a candidatura do então presidente à época", rememorou.

No último pleito estadual, muito sob o efeito Lula contra Bolsonaro, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) virou o jogo no segundo turno e venceu Neto com 4.480.464 votos, contra 4.007.023 do adversário – uma vantagem de 473.441 sufrágios para o petista.