Olívia não quer CCJ, mas defende manutenção de mulher na presidência
"Eu estou comandando e pretendo permanecer fazendo o trabalho que eu mais amo, presidindo a Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos. Já está de bom tamanho, meu filho!", brincou a deputada
Por Evilásio Júnior
05/08/2024 às 06:00
Atualizado em 05/08/2024 às 06:00
Foto: Evilásio Júnior
Apesar de o nome do petista Robinson Almeida despontar como favorito para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Bahia, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) elogiou o colega, mas defendeu que outra mulher seja escolhida para assumir a vaga deixada por Maria del Carmen.
"Então, como uma mulher já estava ocupando, a deputada Maria del Carmen, seria interessante manter essa possibilidade de termos mulheres preparadíssimas para assumir essa função, embora, claro, o deputado Robinson também seja um deputado muito antenado, preparado, alinhado com uma perspectiva constitucionalista e, ao mesmo tempo, com a experiência que ele tem, é também um bom quadro. Que bom que temos um bom problema. Nomes de mulheres preparadas para assumir este lugar e nomes também de deputados que estão à altura para a comissão", considerou a parlamentar.
Perguntada se ela mesma seria uma opção para a CCJ, Olívia se disse satisfeita em desempenhar o seu atual papel na Casa. "Eu estou comandando e pretendo permanecer fazendo o trabalho que eu mais amo, presidindo a Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos. Já está de bom tamanho, meu filho!", brincou a comunista.
Além de Olívia e Lucinha do MST (PT), que assumiu o mandato após a licença de Del Carmen, a bancada feminina da Alba conta com outras sete mulheres: Cláudia Oliveira e Ivana Bastos (PSD); Fabíola Mansur e Soane Galvão (PSB); Fátima Nunes (PT); Kátia Oliveira (União Brasil); e Ludmilla Fiscina (PV).