Randerson garante que Podemos fará oposição 'com racionalidade' em 2025

Foto: Evilásio Júnior

Reeleito com 7.534 votos, o vereador Randerson Leal assegurou que o Podemos estará na bancada de oposição no segundo mandato do prefeito Bruno Reis (União Brasil), mas com uma atuação equilibrada.

Nos bastidores da Câmara de Salvador, aliados do gestor dizem contar com o apoio dos dois integrantes da legenda – além dele, o presidente municipal da sigla, João Cláudio Bacelar, conquistou uma cadeira com 9.339 votos – na aprovação de matérias importantes para o Executivo.

"Seremos oposição, e isso João Cláudio tem falado. Já nos reunimos, inclusive no dia em que a gente foi dar a palavra de apoio ao presidente Carlos Muniz, e a gente confirmou: nós somos de oposição, nós somos aliados do governo do Estado. Obviamente que, dentro da Câmara Municipal, nós temos que avaliar o que é bom para Salvador. Eu, nesses 14 meses que estou aqui na Câmara, sempre votei de acordo com as minhas origens, com o que eu penso e com o que eu acho que é importante para Salvador", ponderou Randerson, em entrevista ao Blog do Vila, ao citar o endosso a projetos palacianos, como o da criação do Bolsa Atleta.

No entanto, o representante do Podemos avisou para os colegas de ala que não esperem dele um comportamento agressivo em seus posicionamentos.

"Nós vamos fazer uma oposição com racionalidade, não uma oposição por oposição. Não vamos fazer crítica por crítica. Nós vamos combater o que estiver errado, mas nós vamos elogiar o que tiver de ser elogiado, até porque nós estamos aqui representando todas as pessoas de Salvador, não apenas quem votou em Randerson. Eu não estarei representando meu partido político apenas, e sim representando toda a cidade, a partir do dia 1º de janeiro. Então, o que for bom para Salvador, certamente vai ter o voto do Podemos, vai ter o voto de Randerson Leal, e tenho certeza que também vai ter o voto de João Cláudio", garantiu.

Além da dupla do Podemos, oficialmente, a bancada da minoria vai contar com outros oito nomes: David Rios (MDB), Felipe Santana (PSD), Sílvio Humberto (PSB), Marta Rodrigues (PT), Aladilce Souza e Augusto Vasconcelos (ambos do PCdoB) e Eliete Paraguaçu e Hamilton Assis, pelo PSOL. Dos 10, os seis integrantes de siglas de esquerda são considerados mais combativos.