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Randerson revela acordo com Jerônimo e Geraldo para permanecer no mandato até o final: 'Carballal não volta mais'

Randerson revela acordo com Jerônimo e Geraldo para permanecer no mandato até o final: 'Carballal não volta mais'

Vereador pelo Podemos também contou os bastidores da sua troca do PDT pelo Podemos: "Conversei com o MDB, com o PSB, com o Avante e com o PSD, mas eu me senti melhor no Podemos, onde tenho vários amigos, como o secretário-geral Wendell [Batista] e Héber Santana, com quem bato um babinha de vez em quando no Clube da Assembleia"

Por Evilásio Júnior

28/06/2024 às 06:00

Atualizado em 28/06/2024 às 06:00

Foto: Evilásio Júnior

O vereador Randerson Leal (Podemos) revelou um acordo entre ele, o atual coordenador executivo da pré-campanha de Geraldo Júnior (MDB) à prefeitura da capital, Henrique Carballal, e o próprio governador Jerônimo Rodrigues (PT) para que permaneça no mandato até o fim de dezembro.

Enquanto primeiro suplente do PDT, ele assumiu a vaga do ex-presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que deixou o cargo no início do mês, justamente para se dedicar exclusivamente à eleição de outubro.

"O nosso acordo é até dezembro de 2024. Carballal não volta mais. Assim é o combinado. Mas se ele quiser voltar para votar algum projeto dele ou se despedir da Câmara, eu acho importante", afirmou o legislador, em entrevista ao programa Fora do Plenário da Rádio Salvador FM, ao se dizer "extremamente grato" ao ex-colega de partido.

Na conversa, o legislador contou também os bastidores da sua troca do PDT, sigla com a qual admite ter grande identificação, pelo Podemos, após orientação do governador e do próprio Geraldo.

"Realmente, ainda não caiu a ficha. Foram mais de 15 anos no PDT, o meu único partido desde que me conheço como gente. Participei da juventude socialista e de movimentos com o PDT. Sou muito amigo do presidente nacional Carlos Lupi e fui muito amigo do ex-presidente estadual, Hari Alexandre Brust, que não está mais entre nós, mas foi uma das pessoas que mais me incentivaram a ser vereador de Salvador pelo PDT. [...] Conversei com o MDB, com o PSB, com o Avante e com o PSD, mas eu me senti melhor no Podemos, onde tenho vários amigos, como o secretário-geral Wendell [Batista] e Héber Santana, com quem bato um babinha de vez em quando no Clube da Assembleia. As questões nacionais, obviamente, não interferem muito quando a gente vai para uma campanha municipal", declarou, ao comentar o fato de ser correligionário de figuras como o senador bolsonarista Marcos do Val (ES). 

De acordo com Randerson, a meta da agremiação é conquistar três cadeiras na Câmara na eleição de outubro.

Confira a entrevista na íntegra: