Bruno bate recorde de Neto, Kléber faz história no PSOL e Geraldo amarga 3ª pior campanha do PT

Foto: Divulgação | Montagem: Blog do Vila

Como previsto pelos institutos de pesquisa, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), foi reeleito para o segundo mandato, já no primeiro turno das eleições, realizado neste domingo (6), com um total de 1.045.297 votos (78,67%), após 100% das urnas apuradas.

O número é o recorde registrado em um pleito majoritário na capital baiana, uma vez que a maior votação anterior foi alcançada pelo então prefeito ACM Neto, que recebeu 982.246 votos (73,99% dos válidos) quando foi reconduzido ao Palácio Thomé de Souza, em 2016.

Além de consolidar a liderança de Bruno em seu partido, o resultado mantém a tradição da cidade de reeleger os seus prefeitos, desde a instituição do modelo, em 1997. O benefício foi assegurado por Antônio Imbassahy, chefe do Executivo soteropolitano de 1997 a 2005, João Henrique (2007-2013), e o próprio Neto (2013-2021).

NO PSOL, também foi histórica a votação recebida pelo candidato Kléber Rosa, que obteve 138.503 votos (10,42%), e chegou ao inédito segundo lugar, atrás apenas do postulante do UB e à frente do vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Até o momento, o recorde da sigla tinha ocorrido em 2008, quando o atual deputado estadual Hilton Coelho conquistou 51.196 (3,94% dos votos válidos) e ficou na quinta colocação geral.

Por outro lado, Geraldo amargou a terceira pior campanha já apoiada pelo PT na história. O emedebista recebeu 137.250 votos (10,33%) e ficou bem aquém de candidaturas como as de Denice Santiago, que obteve 228.942 votos (18,86%) em 2020, bem como de Alice Portugal (PCdoB). Há oito anos, a deputada federal do PCdoB conquistou 193.102 votos, quando foi a adversária de ACM Neto em seu recorde.

O vice-governador só conseguiu chegar à frente dos petistas Jorge Almeida, que recebeu 29.857 votos (5,6%) nos primórdios do PT, em 1985, e de Zezéu Ribeiro, quarto colocado em 1988, com 55.819 votos (9,32%).