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Sílvio adverte Sandro Filho sobre punições previstas em regimento: 'Parlamentar precisa respeitar as regras do jogo'
Sílvio adverte Sandro Filho sobre punições previstas em regimento: 'Parlamentar precisa respeitar as regras do jogo'
Atual líder da oposição destacou "qualidade" da nova bancada, mesmo com redução de duas cadeiras
Por Evilásio Júnior
15/10/2024 às 06:10
Atualizado em 17/10/2024 às 11:32
Foto: Evilásio Júnior
Líder da oposição, o vereador Silvio Humberto (PSB) advertiu o novato Sandro Filho (PP) sobre o decoro que o membro do Movimento Brasil Livre (MBL) precisará cumprir a partir de janeiro na Câmara Municipal de Salvador.
O jovem de 19 anos se elegeu com 12.565 votos – o mais novo da história –, diz não apoiar ninguém, embora esteja no dividido Progressistas, e manteve uma campanha bastante agressiva nas redes sociais, sobretudo contra a esquerda.
Em um dos confrontos, chegou a desafiar e bater boca com o candidato Kléber Rosa (PSB) em uma atividade de rua.
"Dentro das regras democráticas, eu acho que o embate é natural. Agora, quando vocês ultrapassa isso e vai para a agressão pessoal, certamente nós temos o nosso regimento aqui, que vai punir possíveis transgressões. Uma coisa é você às vezes falar no parlamento, outra coisa é você se torna um parlamentar, que precisa respeitar as regras do jogo. Se você não vai respeitar as regras do jogo, não tem sentido você disputar as eleições, porque tem regras e as regras precisam ser cumpridas. Manter a civilidade é uma regra de qualquer parlamento", preveniu Silvio, em entrevista ao Blog do Vila.
Após a redução das atuais 10 cadeiras para apenas oito na próxima legislatura, o socialista destacou a capacidade da nova bancada. "Diminuiu na quantidade, mas a qualidade permanece. Chegaram pessoas aguerridas, por exemplo, a vereadora Aladilce [PCdoB], Hamilton [Assis, PSOL] e Eliete [Paraguassu, PSOL], que também vão contribuir com essa qualidade. O resto é fazer o debate", ponderou.
Além das três citadas e do próprio Silvio, a ala contrária ao prefeito Bruno Reis (União Brasil) manteve as cadeiras de Marta Rodrigues (PT) e Augusto Vasconcelos (PCdoB) e ganhou os reforços de João Cláudio Bacelar (Podemos) e David Rios (MDB), que já foi aliado do gestor. A incógnita recai sobre Felipe Santana (PSD), substituto do independente Edvaldo Brito, que não concorreu à reeleição.