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Téo Senna se 'arrepende' de discussão acalorada com Átila, mas avisa: 'Perdoar, só Deus'
Téo Senna se 'arrepende' de discussão acalorada com Átila, mas avisa: 'Perdoar, só Deus'
Em agosto do ano passado, durante uma sessão da CCJ da Câmara, colega de bancada o acusou de barrar injustamente seus projetos. Em meio à troca de ofensas, o jovem edil afirmou que o tucano faz "hora extra" na Casa e disse que "se ele fosse mais novo, eu sentava a mão nele"
Por Evilásio Júnior
31/05/2024 às 06:00
Atualizado em 31/05/2024 às 06:00
Foto: Reprodução / YouTube
Um dos mais antigos vereadores da capital baiana, Téo Senna (PSDB) revelou, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM, que se arrepende da discussão acalorada que teve com o colega de bancada de governo, Átila do Congo (PMB), em agosto do ano passado, durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final da Câmara.
Aos 65 anos e no quinto mandato, o integrante da CCJ foi atacado pelo colega de Casa, que o acusou de barrar injustamente seus projetos. Em meio à troca de ofensas, o jovem edil afirmou que o tucano faz "hora extra" na Casa e disse que "se ele fosse mais novo, eu sentava a mão nele".
Apesar de lamentar o ocorrido, Senna ainda não absolveu Átila. "Perdoar, só Deus. O tempo pode dizer isso. Discussão e debate são a essência da Câmara, mas realmente eu me arrependo muito de ter acontecido isso depois de 20 anos de mandato. Isso nunca aconteceu", relevou.
Para ele, além da inexperiência do vereador, ao não entender que o colegiado tem que "julgar a constitucionalidade" das matérias e "não pode aceitar tudo", a gestão anterior da presidência da CMS contribuiu para o clima de "liberou geral". "No período de Geraldo [Júnior, MDB, hoje vice-governador da Bahia e pré-candidato a prefeito], ele modificou e aprovou muitos projetos, tanto que o prefeito depois tinha que vetar", apontou.
Em relação à sua tentativa de chegar ao sexto mandato, Téo Senna admitiu que haverá dificuldades, pelo fato de a federação da sua sigla com o Cidadania estar "inchada de bons candidatos", mas projetou que a sua atuação em favor do esporte fará a diferença.
"São pelo menos 10 candidatos muito fortes. Eu acho que vamos fazer cinco ou seis [vereadores] e parto do princípio que Cris [Correia] e Daniel [Alves] tiveram a mesma votação na eleição passada. Então, nós vamos brigar. Tia Jove e Rodrigo Amaral vêm muito fortes e o Coronel [Humberto Sturaro] a gente não sabe como vai reagir, pois veio de uma eleição para deputado estadual muito forte", calculou.
Além dos nomes citados, os tucanos terão ainda como postulantes o atual chefe do Legislativo soteropolitano, Carlos Muniz, Dudu Magalhães e as protetoras Carol dos Animais e Patruska Barreiro.
Confira a entrevista na íntegra: