Em busca do sétimo mandato consecutivo na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Paulo Magalhães Júnior (União Brasil) revisou a meta do partido na eleição proporcional deste ano.

Se em janeiro ele falava em "nove ou dez", agora, após o fim da janela partidária, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final da Casa revisou a previsão para "sete ou oito". Além dos seis atuais detentores de mandato – ele próprio, Cátia Rodrigues, Claudio Tinoco, Duda Sanches, Marcelle Moraes e Kiki Bispo –, concorrem pela sigla nomes como os suplentes Orlando Palhinha, Demétrio Oliveira e Alberto Braga (ex-Republicanos), além das celebridades A Dama e Oh Polêmico.

Sobre a disputa majoritária, no entanto, o legislador prevê um cenário mais definido, com a repetição da chapa vencedora em 2020, capitaneada pelo prefeito Bruno Reis, seu correligionário. Para o edil, o favoritismo da secretária municipal da Saúde Ana Paula Matos se consolidou com a declaração de apoio do ministro da Previdência Social e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

"Essa daí já pode sacramentar porque ninguém vai conseguir empurrar essa cadeira não. Já tentaram muito, mas a cadeira está firme. Ana Paula está mantida, sim, pelo trabalho que ela fez e pelo tanto que ela realizou e ajudou o prefeito e a cidade. Não tem porque mexer nisso", salientou, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.

Em relação ao pleito de 2026, o vereador negou o boato de que substituirá a candidatura do seu pai, o deputado federal Paulo Magalhães (PSD), que estaria decidido a se aposentar da política.

"Eu não vou ser candidato a deputado federal nesta eleição. O candidato será o deputado Paulo Magalhães, que faz um excelente mandato em Brasília. Só quem o conhece sabe o que ele representa para a bancada do PSD e para o governo da Bahia. Ele tem um trabalho efetivo na Câmara e nos municípios que ele representa. Longe de mim tentar ser deputado no lugar dele. Ele é quem vai decidir quantos mandatos ainda vai querer ter. Na verdade, político não se aposenta. Quem aposenta o político é o povo. Então, ele está bem de saúde, forte e firme. Ele é muito querido e respeitado na Câmara e em todo o Congresso. Tenho muita certeza de que ele ainda dará muita alegria à Bahia e aos baianos", apostou.

Paulo Magalhães Júnior comentou ainda que o principal debate da eleição de 2024 será o transporte público da cidade, em que ele defende a criação de um subsídio federal para o sistema. Um dos grandes apoiadores de Geraldo Júnior (MDB) em sua primeira candidatura à presidência da Câmara, em 2018, o vereador admitiu que ainda "não caiu a ficha" sobre a mudança de lado do atual vice-governador.

Confira a entrevista na íntegra:

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