Ricardo diz que temor de aliados no DC é 'brincadeira' e nega ser presidenciável na CMS: 'Meu candidato é Muniz'

Foto: Evilásio Júnior

Sétimo mais votado na eleição de 2020, com 10.026 votos pelo extinto PSC – partido incorporado ao Podemos –, o vereador Ricardo Almeida não leva a sério o comentário de bastidores de que seus aliados temem em ingressar na sua futura legenda, DC. 

Nos corredores da Câmara, os palpites são de que o edil elevará seu potencial eleitoral e será um dos campeões de votos em 2024, mas a sigla não terá robustez para conquistar mais do que duas cadeiras. Além dele, são dadas como certas as entradas de Toinho Carolino (Pode), Sabá (PP) e Marcelo Maia (PMN), embora os dois últimos ainda aguardem outras definições para decidir os seus rumos.

"Na realidade, essa é uma brincadeira dos amigos. Se eles dizem isso é pela consideração e amizade, mas o que nós temos feito é muito trabalho durante esses quatro anos. O que torna mais fácil o nosso caminho, não torna a eleição ganha, é porque agora não preciso voltar para correr atrás do prejuízo daquilo que não fiz durante os três anos anteriores. Eleição e mineração só se conhece o resultado depois da apuração e a gente vai com esse foco, com essa concentração, para o dia 6 de outubro. Se Deus permitir, ganharemos mais um mandato aqui na Câmara para continuarmos trabalhando pela população de Salvador", disse Ricardo, em entrevista ao Blog do Vila, do Portal Salvador FM.

Também apontado como possível candidato a presidente da Câmara na próxima legislatura, Ricardo descarta concorrer contra o atual chefe da CMS. "Meu presidente da Câmara é Carlos Muniz. Muniz tem feito um excelente trabalho e não há motivo nenhum para pensarmos em uma mudança. Muniz tem suprido, tem atendido e tem sido um presidente austero. Ele devolveu para a prefeitura R$ 16 milhões. Austero para com o erário, mas também austero no cumprimento dos regimentos da Casa, dando aos vereadores a liberdade de exercer esse mandato. Então, meu candidato é Muniz", declarou.

O mandato do atual presidente da Casa se encerra em 31 de dezembro deste ano, mas a expectativa é de que o tucano concorra à reeleição.